A narrativa é marcada por eventos que envolvem médicos, policiais, famílias e pessoas inocentes, vítimas do descontrole mental de padecidos por histórias perversas, que, apesar de estarem dispostas a alterarem o sentido da vida, são levadas, por visões distorcidas, à prática de crimes em busca de culpados.
Contexto abstrato
A vingança aparece como forma de punição e purificação da distorção mental em um contexto complexo e abstrato.
Os protagonistas são submetidos a situações de impotência frente ao desconhecido e, muitas vezes, renunciam relações pessoais por suspeitas infundadas ou fatos decorrentes da carência de atenção.
Carência e expectativa
Os envolvidos, independente das queixas e repulsas, são levados por um objetivo mais forte: o resgate de Benjamim.
Ao final, terminam se perdoando e reconhecendo que as ações e atitudes foram fruto das carências e expectativas criadas em relação ao outro.
A aventura policial é escrita em linguagem direta e de fácil compreensão.
Mantém o leitor atento do início ao fim da história.
Lars Kepler
É o pseudônimo do casal sueco de Alexandre Ahndoril e Alexandra Coelho Ahndoril.
Escreveu O Hipnotista e O Executor.
Alexandre escreveu outros romances publicados sobre o seu próprio nome.
Referência bibliográfica
Kleper, Lars
O hipnotista /Lars Kleper; tradução de Alexandre Martins. – Rio de janeiro : Intrínseca, 2011.
480p.; 123cm.
Tradução de: The hypnotist.
ISBN 978-85-8057- 091-5
1. Ficção sueca. I. Martins, Alexandre. II. Título.
(R)